terça-feira, 8 de julho de 2014

E chegamos ao fim ...

IN(ter)VENÇÃO NO ESPAÇO DA MEMÓRIA
“A arte é um jogo entre todos os homens de todas as épocas”
“Qualquer coisa é arte”
Marcel Duchamp
“Cada homem um artista”
Joseph Beuys

Com madeira, metal, terra, janelas, espelhos, saias, mapas, escadas, bancos, livros e muitos metros de fita crepe fomos (des)construindo um espaço imanente. (re)inventando a memória. (des)ordenando o tempo. Mapeando a biografia. Desenhando a cartografia. Mergulhando em si mesmo, no outro e no espaço. Navegamos em mares (des)conhecidos.
Que porto atracamos?
Que mapa será o nosso?
Que tempo pertencemos?
Que memória inventamos?
Que território traçamos?
Que espaço habitamos?

Questões suscitadas, mas não respondidas, durante o processo de construção da Instalação. Experiências estéticas vividas de uma forma caótica, fragmentada e nada linear na Oficina IN(ter)VENÇÃO NO ESPAÇO DA MEMÓRIA. Um processo pedagógico permeado por um processo artístico, no qual arte e pedagogia se misturaram a tal ponto, que não se sabia onde começava um e terminava o outro. Uma instalação pedagógica cujo tema foi a memória, nossa e do espaço. A partir da concepção de Arte Contemporânea fomos inventando trajetórias “novas” entre os signos e criando relações entre sujeitos com a proposta de (des)construir um mundo em comum e, assim, convocar o fruidor a habitá-lo conosco.