IN(ter)VENÇÃO NO ESPAÇO DA MEMÓRIA
“A arte é um jogo entre todos os homens de todas as épocas”
“Qualquer coisa é arte”
Marcel Duchamp
“Cada homem um artista”
Joseph Beuys
Com madeira, metal, terra, janelas, espelhos, saias, mapas,
escadas, bancos, livros e muitos metros de fita crepe fomos (des)construindo um
espaço imanente. (re)inventando a memória. (des)ordenando o tempo. Mapeando a
biografia. Desenhando a cartografia. Mergulhando em si mesmo, no outro e no
espaço. Navegamos em mares (des)conhecidos.
Que porto atracamos?
Que mapa será o nosso?
Que tempo pertencemos?
Que memória inventamos?
Que território traçamos?
Que espaço habitamos?
Questões suscitadas, mas não respondidas, durante o processo
de construção da Instalação. Experiências estéticas vividas de uma forma
caótica, fragmentada e nada linear na Oficina IN(ter)VENÇÃO NO ESPAÇO DA
MEMÓRIA. Um processo pedagógico permeado por um processo artístico, no qual
arte e pedagogia se misturaram a tal ponto, que não se sabia onde começava um e
terminava o outro. Uma instalação pedagógica cujo tema foi a memória, nossa e
do espaço. A partir da concepção de Arte Contemporânea fomos inventando
trajetórias “novas” entre os signos e criando relações entre sujeitos com a
proposta de (des)construir um mundo em comum e, assim, convocar o fruidor a
habitá-lo conosco.